Sexta-feira
As sextas-feiras são angustiantes. Inicia-se o grande engano do fim-de-semana, essa falsa pausa que alcunham de descanso mas eu chamo-o mais é pelo nome de angústia, o pânico de sabê-lo pequeno entre tantas intermináveis segundas-a-sextas-feiras. Dele, aproveitar-se-á o inebriamento das noites de sexta, que as de sábado são vividas na aflição de quem não quer pensar na que se segue, a longa noite de domingo pejorativa no seu enganoso remanso, ao preceder as manhãs das segundas, essa coisa negra e sem nome que acontece, acontece, acontece horrorosamente.
Passa-se a semana ‘útil’, inteira, a pensar na sexta e no tal fim-de-semana, há planos que se fazem e decaem, costuma sobrar o improviso filho da angústia de sabê-lo curto e, em tão pouco copo, tentar beber solução placeba que anestesie o mau filme das segundas-sextas. Haverá casos em que assim se explicam as bebedeiras, sejam elas etílicas ou de pasto no sofá com evasões em folhas de jornais sobrando por tudo o que é lado, digo, fim-de-semana. É a ruína do sistema, do enganador apaziguamento amordaçante das quiméricas sextas-feiras.
Ainda me apetece perorar mais às sextas e à sua maldita sina de antecâmara do engano. Mas calo-me. Sabem porquê? É... é sexta-feira e eu quero começar já a esquecer-me das malditas segundas e terças-feiras que já já aí vêm. Bye.
Passa-se a semana ‘útil’, inteira, a pensar na sexta e no tal fim-de-semana, há planos que se fazem e decaem, costuma sobrar o improviso filho da angústia de sabê-lo curto e, em tão pouco copo, tentar beber solução placeba que anestesie o mau filme das segundas-sextas. Haverá casos em que assim se explicam as bebedeiras, sejam elas etílicas ou de pasto no sofá com evasões em folhas de jornais sobrando por tudo o que é lado, digo, fim-de-semana. É a ruína do sistema, do enganador apaziguamento amordaçante das quiméricas sextas-feiras.
Ainda me apetece perorar mais às sextas e à sua maldita sina de antecâmara do engano. Mas calo-me. Sabem porquê? É... é sexta-feira e eu quero começar já a esquecer-me das malditas segundas e terças-feiras que já já aí vêm. Bye.
1 Comments:
Ai filho, tu assim não aproveitas a vida, sempre a descurar o momento e a pensar no totó que há-de vir!... - emende-se e cumprimentos! Muriel, uma maravilhada com as duas manhãs em que não irá haver despertador.
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