Sobre a remuneração do exercício de funções públicas, por exercício político
Das boas intenções já estamos todos magros, e estas contas complicadas que se fazem por uma Europa fora onde a súbita escassez de dinheiro fez as calculadoras políticas disparar, fazem-se é com os técnicos da maçaroca que são precisos como nunca. Reclama-se (para além dos maus resultados) quando não é do nosso clube, mas até quando o ‘nosso’ ganha as suas medidas acerca do pilim preocupam-nos a todos. São precisos técnicos que isto das contas vai mau e, qualquer dia, não haverá quem nos entenda na barafunda do meio da barraca que vai abaixo. Em toda a Europa, a quinze ou a vinte e cinco, de mais nenhum lado me soam gritos económicos mais aflitivos, tantos cortes sociais de emergência num tecido que já apresentava ar amarelado, fazendo desconfiar de muita coisa e hoje ainda sem revelar as maleitas todas – a febre amarela é uma entre muitas, incluindo doenças antigas e que não desaparecem.
A boa formação académica é fundamental num técnico, que, para o ser, terá de ser bem mais conhecedor que um entusiasta: há regras de mercados, há regras que são como a separação entre uma contra-ordenação e uma pena de prisão, dos pequenos falhanços que qualquer um comete quando se vê a braços com uma imensidão de problemas e já conhecido ‘cavar’ descaradamente, deixando uma pilha de buracos por resolver; temos estado muito mal servidos em eficiência, o que também se reflecte no ensino, lá para o pino as nossas Universidades que, é pelo menos minha ideia, perdem numa média de boa formação final, o nível médio dos que terminam os cursos não é alto – já era tão baixinho no acesso público, e com números negativos entra-se no privado em qualquer curso pois quanto mais turmas a funcionar melhor – regra de negócio.
Lá de fora leio ocasionalmente das suas crises mas com alguma inveja e disposto à troca, e falando nos estabelecimentos académicos a ideia que me fica é que os rigores para a obtenção de uma muito boa nota final são outros, maiores e de melhor qualidade avaliadora. Por outro lado complementar, a formação prática (que é recebida em curso que se preze, mesmo nos tradicionalmente ‘à secretária e a olhar para papéis’) é feita numa outra realidade administrativa e social, onde muitas das nossas carências crónicas estão domadas e com várias soluções exercitadas até encontrar-se um equilíbrio justo nas relações cidadão-estado. Por isto, os seus melhores alunos vêm acompanhada a parte final da formação por empresas interessadas em contratar a nata, e pagando muito bem por isso. Um licenciado com 18 ou 19 valores, escolhe o patrão e a cor do carro. Cá, com esses valores também arranja vida, mas se quer andar de Audi ou Bêéme assina letras como qualquer outro de peito feito por salário que ainda navegue sem grandes sobressaltos na crise; o seu carro de serviço é permanente notícia de jornal e é politicamente correcto em tempos de crise que baixe drasticamente a gama. Portanto, e ainda nesta dedução, os melhores técnicos ficam por lá, países onde se formaram academicamente e onde o seu exercício profissional é muito bem pago, e muitos dos de cá estão andam sempre de olho aberto para dar para lá o salto. Os melhores técnicos, a elite profissional de uma geração para cá, não trabalha em Portugal.
Não opino sobre a justiça do salário, isso é matéria exclusiva da relação e entre as partes há os acordos justos ao seu entendimento enquanto fruidores mútuos duma relação laboral. Claro que falo no conceito ideal, sem atritos na relação. Mas, para quem está a começar vida e tem as tais letras do Bêéme a pagar, mais isto e mais aquilo e sempre proporcional a um salário que sob nenhum conceito é mau, cá ou lá fora, se dentro da militância política surgir hipóteses de serviço público, o fascínio de tal tarefa não é imune às contas feitas pois, se bem intencionados como acreditamos e por isso neles votamos, nenhum o entenderá como biscate e sim como trabalho sério e para durar o tempo que a eficiência do seu trabalho demonstrar -. olhem os egos dos que a si próprios se rotulam de excelentes profissionais…
E, cá, estas contas andam a correr mal, e de há muito. Acho que um bom profissional deve ser bem pago, se a sua eficiência se reflecte no mercado e não nos vai aos bolsos, então deverá ganhar como um nabado, pois não há preço para quem nos alivie destes pesos colectivos nas costas e em direcção ao bolso de cada um. Não vejo um dos tais messias partidários que por aí anda, feito fantasma e a dar suspiros de D. Sebastião, oferecer-se para vir mostrar na prática e ao país, porque é que é tão bom que até nem se importa muito em, qualquer dia destes que acorde bem disposto e com muitos telefonemas, ser candidato a chefe da tribo. Oferecer a sua elevada capacidade ao serviço do País e para serviço mínimo de pegar os cornos duma dessas bestas que nos consomem a carteira e azedumam os dias.
Descendo na escala, para além da fauna da caça grossa há toda a de médio porte que com ela faz contas, tira médias e abana a cabeça, e isso do exercício de cargos políticos é rejeitado como hipótese para quando a reforma civil estiver mais ou menos assegurada; lá fora e principalmente no privado, a diferença salarial completa (‘alcavalas’ há em ambos os lados, mas até mais acessível no privado) é grande, e cada vez que estala uma crise ainda fica maior pelo tal princípio do politicamente correcto.
Daqui quero concluir este pensamento: se isto vai mal de contas e o dinheiro que damos já não chega, mesmo com os muitos €uros que sempre vão pingando lá de Bruxelas, também é muito porque os que se têm encarregue delas não têm feito trabalho capaz, tem-nos calhado refugo nos frutos da formação académica, dos tais técnicos de capacidade extra para tratar de situações muito complicadas, e com tantas vertentes a considerar como as que estão por detrás delas: todo um país; se assim o é está mal visto e quanto mais se reduz mais se desperdiça, pois estimula caçadores de anúncios e não sucessos profissionais. Ou a geriatria já bem de vida, e não disposta a ralar-se com muito mais que ociosos combates parlamentares.
E costumo pensar assim também num caso prático, sempre presente exposição que lhe confere a boa visibilidade duma companhia aérea: Fernando Pinto, na TAP. Há mais de um ano atrás falou-se que ganhava uns dezoito mil contos por mês, um balúrdio que também pela mesma medida classificava os descontos sócias efectuados. E não vi grande alarde, pois todos temos a nossa calculadora e ouvimos as desculpas quando o Estado nos vai mais um pouco à carteira, - sempre muito legalmente, claro. Pois a TAP que era um dos tais sorvedouros de dinheiro infindáveis que todos os políticos falavam quando nos comunicavam mais um assalto fiscal, e de há anos para cá e exactamente após a sua entrada, a TAP deixou de ser um poço sem fundo e, consta já há dois anos consecutivos, até dá lucro e já se atira para reforço do mercado pela aquisição do controle doutra companhia, em nada menos famosa e com longo historial: a Varig, como se tem lido, vai passar a informal subsidiária da TAP pois esta vai adquirir o controle do seu capital, que está excessivamente disperso e não obriga a contas para números perigosos para obter percentagem de controle.
Os negócios correram bem e ele fez bem o seu trabalho, ok, mas está bem pago demais, - dirá alguém? mas no princípio e quando o vermelho dos gráficos tinha uma tonalidade de desastre, nessa altura apanha com a crise de mercado pelo medo resultante do ’11 de Setembro’, depois e sempre em escalada os aumentos brutais de combustível, e, nestes últimos dois anos, a entrada das ‘lowcost’ no mercado português. E a TAP continua a dar lucro, é menos uma a pedir-nos sempre mais dinheiro para existir, e se era das glutonas a alimentar…
Fernando Pinto, em minha opinião, merece cada um dos dezasseis mil contos mensais que ganha, o seu trabalho paga-se a si próprio milhares de vezes e poupa-nos na escala dos milhões que somos. Parece-me ser a excepção em gestão de gigantes participados pelo Estado ou mesmo estatais, FP é um bom técnico mas não ouço falar noutros salários de tais números de aparência astronómica mas com, defendo, justiça retributiva pela eficiência demonstrada e pelos valores em causa.
A má remuneração da classe política, face à do exercício profissional a igual nível na sociedade comum, é faca de dois gumes, e há que ter cuidado para não piorar as feridas na ânsia de curar em passes de mágica e contas cheias de pontos de interrogação. Há cargos políticos onde a formação académica que dá os bons empregos é irrelevante, felizmente há outros valores, mas há cargos onde os que são precisos é a fina-flor dos técnicos, capazes de implementar cuidados e políticas, estas por fé mas aquelas por excepcional qualidade técnica. E receio que, se não houver prudência, a oferta ainda se perca mais na mesma massa que tem parido os incompetentes que têm gerido as nossas finanças públicas.
Haja prudência, não se transforme o exercício de funções públicas a alta nível de retribuição económica como aliciante só de ricos ou aos que ainda querem subir na vida.
Os ricos porque, afastando-nos a crise cada vez mais, ganham peso administrativo exagerado numa sociedade que reclama como solução a sua maior tributação fiscal.
Os com fortuna ainda por fazer mas com muita vontade de agarrarem-lhe a cauda, pela razão evidente do perigo de lhes passarem negócios de milhões alheios na ponta da esferográfica – a corrupção é tema de notícia recorrente.
- e que nunca lá caiam os tesos, os que encaram o exercício no Estado como oportunidade de resolverem défices.
Recusar como opção a carreira política com aplicação prática no exercício de funções públicas, porque a diferença salarial completa é abissal demais quando se ascende a cargos de topo que são também a realização profissional, o cimo da escada, é mau critério para quem o pratica mas é ainda pior para quem o força que, no desespero de tapar os buracos por onde se suspeita que o dinheiro desaparece, utiliza dedos em buraquitos que muita falta lhe fazem nos buracões, é uma selva de luta pelo pormenor que inviabiliza eternamente a reforma estrutural que vire o barril ao contrário, e alivie a sua carga nas costas de todos nós. Haja senso, não se transforme a carreira pública num exercício profissional de refugo, ocasional para a elite técnica e habitualmente frequentada por incompetentes para o tamanho das dificuldades práticas que encontram.
A boa formação académica é fundamental num técnico, que, para o ser, terá de ser bem mais conhecedor que um entusiasta: há regras de mercados, há regras que são como a separação entre uma contra-ordenação e uma pena de prisão, dos pequenos falhanços que qualquer um comete quando se vê a braços com uma imensidão de problemas e já conhecido ‘cavar’ descaradamente, deixando uma pilha de buracos por resolver; temos estado muito mal servidos em eficiência, o que também se reflecte no ensino, lá para o pino as nossas Universidades que, é pelo menos minha ideia, perdem numa média de boa formação final, o nível médio dos que terminam os cursos não é alto – já era tão baixinho no acesso público, e com números negativos entra-se no privado em qualquer curso pois quanto mais turmas a funcionar melhor – regra de negócio.
Lá de fora leio ocasionalmente das suas crises mas com alguma inveja e disposto à troca, e falando nos estabelecimentos académicos a ideia que me fica é que os rigores para a obtenção de uma muito boa nota final são outros, maiores e de melhor qualidade avaliadora. Por outro lado complementar, a formação prática (que é recebida em curso que se preze, mesmo nos tradicionalmente ‘à secretária e a olhar para papéis’) é feita numa outra realidade administrativa e social, onde muitas das nossas carências crónicas estão domadas e com várias soluções exercitadas até encontrar-se um equilíbrio justo nas relações cidadão-estado. Por isto, os seus melhores alunos vêm acompanhada a parte final da formação por empresas interessadas em contratar a nata, e pagando muito bem por isso. Um licenciado com 18 ou 19 valores, escolhe o patrão e a cor do carro. Cá, com esses valores também arranja vida, mas se quer andar de Audi ou Bêéme assina letras como qualquer outro de peito feito por salário que ainda navegue sem grandes sobressaltos na crise; o seu carro de serviço é permanente notícia de jornal e é politicamente correcto em tempos de crise que baixe drasticamente a gama. Portanto, e ainda nesta dedução, os melhores técnicos ficam por lá, países onde se formaram academicamente e onde o seu exercício profissional é muito bem pago, e muitos dos de cá estão andam sempre de olho aberto para dar para lá o salto. Os melhores técnicos, a elite profissional de uma geração para cá, não trabalha em Portugal.
Não opino sobre a justiça do salário, isso é matéria exclusiva da relação e entre as partes há os acordos justos ao seu entendimento enquanto fruidores mútuos duma relação laboral. Claro que falo no conceito ideal, sem atritos na relação. Mas, para quem está a começar vida e tem as tais letras do Bêéme a pagar, mais isto e mais aquilo e sempre proporcional a um salário que sob nenhum conceito é mau, cá ou lá fora, se dentro da militância política surgir hipóteses de serviço público, o fascínio de tal tarefa não é imune às contas feitas pois, se bem intencionados como acreditamos e por isso neles votamos, nenhum o entenderá como biscate e sim como trabalho sério e para durar o tempo que a eficiência do seu trabalho demonstrar -. olhem os egos dos que a si próprios se rotulam de excelentes profissionais…
E, cá, estas contas andam a correr mal, e de há muito. Acho que um bom profissional deve ser bem pago, se a sua eficiência se reflecte no mercado e não nos vai aos bolsos, então deverá ganhar como um nabado, pois não há preço para quem nos alivie destes pesos colectivos nas costas e em direcção ao bolso de cada um. Não vejo um dos tais messias partidários que por aí anda, feito fantasma e a dar suspiros de D. Sebastião, oferecer-se para vir mostrar na prática e ao país, porque é que é tão bom que até nem se importa muito em, qualquer dia destes que acorde bem disposto e com muitos telefonemas, ser candidato a chefe da tribo. Oferecer a sua elevada capacidade ao serviço do País e para serviço mínimo de pegar os cornos duma dessas bestas que nos consomem a carteira e azedumam os dias.
Descendo na escala, para além da fauna da caça grossa há toda a de médio porte que com ela faz contas, tira médias e abana a cabeça, e isso do exercício de cargos políticos é rejeitado como hipótese para quando a reforma civil estiver mais ou menos assegurada; lá fora e principalmente no privado, a diferença salarial completa (‘alcavalas’ há em ambos os lados, mas até mais acessível no privado) é grande, e cada vez que estala uma crise ainda fica maior pelo tal princípio do politicamente correcto.
Daqui quero concluir este pensamento: se isto vai mal de contas e o dinheiro que damos já não chega, mesmo com os muitos €uros que sempre vão pingando lá de Bruxelas, também é muito porque os que se têm encarregue delas não têm feito trabalho capaz, tem-nos calhado refugo nos frutos da formação académica, dos tais técnicos de capacidade extra para tratar de situações muito complicadas, e com tantas vertentes a considerar como as que estão por detrás delas: todo um país; se assim o é está mal visto e quanto mais se reduz mais se desperdiça, pois estimula caçadores de anúncios e não sucessos profissionais. Ou a geriatria já bem de vida, e não disposta a ralar-se com muito mais que ociosos combates parlamentares.
E costumo pensar assim também num caso prático, sempre presente exposição que lhe confere a boa visibilidade duma companhia aérea: Fernando Pinto, na TAP. Há mais de um ano atrás falou-se que ganhava uns dezoito mil contos por mês, um balúrdio que também pela mesma medida classificava os descontos sócias efectuados. E não vi grande alarde, pois todos temos a nossa calculadora e ouvimos as desculpas quando o Estado nos vai mais um pouco à carteira, - sempre muito legalmente, claro. Pois a TAP que era um dos tais sorvedouros de dinheiro infindáveis que todos os políticos falavam quando nos comunicavam mais um assalto fiscal, e de há anos para cá e exactamente após a sua entrada, a TAP deixou de ser um poço sem fundo e, consta já há dois anos consecutivos, até dá lucro e já se atira para reforço do mercado pela aquisição do controle doutra companhia, em nada menos famosa e com longo historial: a Varig, como se tem lido, vai passar a informal subsidiária da TAP pois esta vai adquirir o controle do seu capital, que está excessivamente disperso e não obriga a contas para números perigosos para obter percentagem de controle.
Os negócios correram bem e ele fez bem o seu trabalho, ok, mas está bem pago demais, - dirá alguém? mas no princípio e quando o vermelho dos gráficos tinha uma tonalidade de desastre, nessa altura apanha com a crise de mercado pelo medo resultante do ’11 de Setembro’, depois e sempre em escalada os aumentos brutais de combustível, e, nestes últimos dois anos, a entrada das ‘lowcost’ no mercado português. E a TAP continua a dar lucro, é menos uma a pedir-nos sempre mais dinheiro para existir, e se era das glutonas a alimentar…
Fernando Pinto, em minha opinião, merece cada um dos dezasseis mil contos mensais que ganha, o seu trabalho paga-se a si próprio milhares de vezes e poupa-nos na escala dos milhões que somos. Parece-me ser a excepção em gestão de gigantes participados pelo Estado ou mesmo estatais, FP é um bom técnico mas não ouço falar noutros salários de tais números de aparência astronómica mas com, defendo, justiça retributiva pela eficiência demonstrada e pelos valores em causa.
A má remuneração da classe política, face à do exercício profissional a igual nível na sociedade comum, é faca de dois gumes, e há que ter cuidado para não piorar as feridas na ânsia de curar em passes de mágica e contas cheias de pontos de interrogação. Há cargos políticos onde a formação académica que dá os bons empregos é irrelevante, felizmente há outros valores, mas há cargos onde os que são precisos é a fina-flor dos técnicos, capazes de implementar cuidados e políticas, estas por fé mas aquelas por excepcional qualidade técnica. E receio que, se não houver prudência, a oferta ainda se perca mais na mesma massa que tem parido os incompetentes que têm gerido as nossas finanças públicas.
Haja prudência, não se transforme o exercício de funções públicas a alta nível de retribuição económica como aliciante só de ricos ou aos que ainda querem subir na vida.
Os ricos porque, afastando-nos a crise cada vez mais, ganham peso administrativo exagerado numa sociedade que reclama como solução a sua maior tributação fiscal.
Os com fortuna ainda por fazer mas com muita vontade de agarrarem-lhe a cauda, pela razão evidente do perigo de lhes passarem negócios de milhões alheios na ponta da esferográfica – a corrupção é tema de notícia recorrente.
- e que nunca lá caiam os tesos, os que encaram o exercício no Estado como oportunidade de resolverem défices.
Recusar como opção a carreira política com aplicação prática no exercício de funções públicas, porque a diferença salarial completa é abissal demais quando se ascende a cargos de topo que são também a realização profissional, o cimo da escada, é mau critério para quem o pratica mas é ainda pior para quem o força que, no desespero de tapar os buracos por onde se suspeita que o dinheiro desaparece, utiliza dedos em buraquitos que muita falta lhe fazem nos buracões, é uma selva de luta pelo pormenor que inviabiliza eternamente a reforma estrutural que vire o barril ao contrário, e alivie a sua carga nas costas de todos nós. Haja senso, não se transforme a carreira pública num exercício profissional de refugo, ocasional para a elite técnica e habitualmente frequentada por incompetentes para o tamanho das dificuldades práticas que encontram.
2 Comments:
Onde andas hoje? Preciso que vás ao email...
Se ganhassem por objectivos ?! Está provado pelos resultados que não merecem o que ganham ,quanto mais , as reformas que vão colecionando logo aos 47 anos , caso do Pinoquio JS .
Martinho Adao
Ex-colono em Moçambique 1963-1975
LM ,Matola, Machava , Boane ,João Belo .
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