As colinas do teu corpo
Nelas mergulho as minhas ânsias e no conforto da sua textura que em carícias procuro, lavo as inseguranças que em mim nasceram desde que as descobri.
Seios, mamas, colinas de fogo que me arde e me queima, alçando-me em colunas de ego que invadem o meu céu de sonhos privados, fazendo-me crer senhor de seus segredos. Vã ilusão, filha do fascínio que turva o olhar duma criança ante o brinquedo desejado e prometido, e que as suas mãos ainda não moldaram no actor de amor que é brincar.
Seios, mamas, colinas de amor que piso inseguro, mascarando em murmúrios tremidos o gole de vida por que se suspira, adivinhado nos beijos com que vos escalo, colinas que saciam solidões e no seu relevo encobrem a verdade de que não são nem nunca foram mistérios assim tão mágicos como os que imagino neste tremer.
Louvo-vos por assim me mentirem, piedosos do outro engano que é eu insistir em vos sonhar mais além da simples naturalidade de serem, afinal, só belos, belíssimos até...
1 Comments:
Acho, "penso eu de que" o Frei te anda a contagiar...mas que dois!!!
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