Pergunta a constitucionalistas pacientes para me aturarem:
Imagine-se a tragédia das tragédias, mas também a ironia das ironias.
Se por fatais coincidências falecessem todos os candidatos menos um (ou ficassem incapazes de aceitar uma vontade eleitoral, pronto... embora isso não cheire a nada muito mais suave que morrer), bastava 'ele' votar em si mesmo para ganhar as eleições e poder ser legalmente empossado? Não há como votar contra, quem não quiser votar nele fica em casa a resmungar ou faz-se um colossal voto nulo, unânime a todos menos a um, este o único voto válido!
Não, não olhem para o ridículo, muito menos para a parvoeira que me lembrou. Nem - que ninguém o sonhe, por favor! estou a desejar mal tal ou parecido a qualquer espécie animal, vegetal ou mineral, muito menos um ser humano, neste caso até uma data deles menos um, um qualquer! Estou é a pensar na complicação jurídica resultante, pelo meio a estrondosa crise política. Pois uma nova campanha não se prepara em condições de igualdade em seis meses, e o presidente cessante foi eleito em dois mandatos que não permitem extensão sem intervalo, máximo de dez anos e não onze, doze, sabe-se lá o tamanho da crise política que tão ridícula validade legal arrastaria...
Quando estudei constitucional fui aluno mediano a puxar para o enrascado, não sei onde estão os livros e não o vejo como fundamental para a questão. Ela é assumidamente de teor filosófico e com lado académico que não puxa para debates com artigos e alíneas, só vale como Sudoku intelectual (isto do Sudoku, desta febre que marginaliza as velhas palavras cruzadas como utilização magna do ócio, faz-me pensar que, a Portugal, hoje campeão no insucesso nas ciências matemáticas, augura-se um futuro radioso. Um país de matemáticos, ai! queria dizer um país de sudokus...). Lembrei-me disto, da confusão que seria, e lembrei-me também de perguntar publicamente, como é que isto se resolveria caso a constituição ou lei eleitoral não sejam assim pessimistas e picuinhas como o autor desta pergunta, estando esquecido lembrar que votar em si próprio é bonito mas não chega para ser presidente de nada.
(Por que é que eu, esta noite, não fui colar cartazes e não estava com estas parvoeiras, ãh?)
Se por fatais coincidências falecessem todos os candidatos menos um (ou ficassem incapazes de aceitar uma vontade eleitoral, pronto... embora isso não cheire a nada muito mais suave que morrer), bastava 'ele' votar em si mesmo para ganhar as eleições e poder ser legalmente empossado? Não há como votar contra, quem não quiser votar nele fica em casa a resmungar ou faz-se um colossal voto nulo, unânime a todos menos a um, este o único voto válido!
Não, não olhem para o ridículo, muito menos para a parvoeira que me lembrou. Nem - que ninguém o sonhe, por favor! estou a desejar mal tal ou parecido a qualquer espécie animal, vegetal ou mineral, muito menos um ser humano, neste caso até uma data deles menos um, um qualquer! Estou é a pensar na complicação jurídica resultante, pelo meio a estrondosa crise política. Pois uma nova campanha não se prepara em condições de igualdade em seis meses, e o presidente cessante foi eleito em dois mandatos que não permitem extensão sem intervalo, máximo de dez anos e não onze, doze, sabe-se lá o tamanho da crise política que tão ridícula validade legal arrastaria...
Quando estudei constitucional fui aluno mediano a puxar para o enrascado, não sei onde estão os livros e não o vejo como fundamental para a questão. Ela é assumidamente de teor filosófico e com lado académico que não puxa para debates com artigos e alíneas, só vale como Sudoku intelectual (isto do Sudoku, desta febre que marginaliza as velhas palavras cruzadas como utilização magna do ócio, faz-me pensar que, a Portugal, hoje campeão no insucesso nas ciências matemáticas, augura-se um futuro radioso. Um país de matemáticos, ai! queria dizer um país de sudokus...). Lembrei-me disto, da confusão que seria, e lembrei-me também de perguntar publicamente, como é que isto se resolveria caso a constituição ou lei eleitoral não sejam assim pessimistas e picuinhas como o autor desta pergunta, estando esquecido lembrar que votar em si próprio é bonito mas não chega para ser presidente de nada.
(Por que é que eu, esta noite, não fui colar cartazes e não estava com estas parvoeiras, ãh?)
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Uma solução gira (no meio da tragédia, pois, mas estou a... bem, adiante):
Ele, 'ele', abstinha-se. Uma eleição sem um único voto favorável ou válido. Essa deve estar prevista. Não? também não? ó diacho..... E DEPOIS, PARA QUE É QUE SERVIRAM OS CARTAZES COLADOS, HÃ?)
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