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memórias & resmungos do Carlos Gil

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sexta-feira, dezembro 02, 2005

por falar em futebol...

... eu dava umas boas gargalhadas se o Vitória de Setúbal, o Sporting de Braga ou o Nacional da Madeira (ordem de preferência) fossem este ano campeões nacionais de futebol. Ai que dava, dava...

8 Comments:

Blogger Freddy said...

Se não for o Porto, q seja um deles...Mas cheira-me q daqui a umas jornadas, os 3 gdes estão nas 3 1ªs posições outra vez...

Abraço da Zona Franca que está de volta ao activo e com novo look!!!

sexta-feira, dezembro 02, 2005 4:22:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Pensamentos e rancores de "pastel" que está aflito para não descer... Olha lá para baixo, Carlos, olha lá para baixo (da tabela) porque lá em cima o negócio não mete azul bébé. Abraço chauvinista de grande potência. João Tunes

sexta-feira, dezembro 02, 2005 5:49:00 da tarde  
Blogger Cacusso said...

E juntava-me, de bom grado, á risada!
O problema é que... não deixam que tal aconteça!
Belenenses e Boavista foram a excepção á regra, o toque exótico e folclórico permitido pela nomenklatura!
Abraço!

sexta-feira, dezembro 02, 2005 7:27:00 da tarde  
Blogger Lya said...

eu tb dava apesar de ser do FC Porto, acho k as ekipas pekenas deviam ter a sua chance de brilhar!

sexta-feira, dezembro 02, 2005 11:26:00 da tarde  
Blogger ELCAlmeida said...

Meu caro amigo, pode começar a guardar essas gargalhadas para no fim as soltar e não se engasgar de tanto rir.
Basta pôr os olhos nos sadinos e como mostram o seu PROFISSIONALISMO. Sim em maiúsculas. Quando um empregado tem os seus vencimentos em atraso e se dignam a mostrar o futebol que hoje mostraram - e têm mostrado - ao longo deste campeonato... apesar de benfiquista, ou talvez por isso mesmo, só lhes posso tirar o chapéus (digitalmente falando claro). É por isso que louvo o seu Profissionalismo... e qum duvidar que se mostre melhor!!!!!.
Um grande kandando deste angolano
Eugénio Almeida

domingo, dezembro 04, 2005 11:45:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O Setúbal ganhou ao Braga, em Braga. O Braga andava inchado com a sua carreira. O Setúbal tem os ordenados em atraso aos seus jogadores há vários meses, o que não tem faltado ao Presidente da agremiação que continua a receber “o seu”. Segundo dizem, uma base da ascensão do Braga é a sua impoluta e rigorosa gestão do plantel e do património. Com este resultado, o Setúbal subiu e o Braga desceu. Por mim é igual, o meu clube continua atrás do Braga, do Setúbal e mais uns tantos. E disso não reclamo pois o meu clube não está a jogar a ponta de um corno. Portanto, amanhem-se.

Depois de ver o jogo (20% de bom jogo, 80% de péssimo futebol), leio aqui, da autoria do caro Eugénio este esclarecedor elogio ao PROFISSIONALISMO dos de Setúbal.

Há muito que não lia um tão rasgado elogio aos méritos colaterais de acicate, de emulação, talvez autêntica escola de virtudes, pela entrega e pelos resultados, à situação de “os empregados” terem os “salários em atraso”. Ou uma apologia indirecta à exaltação de Mário Soares que “endireitou” a governação (e não endireitou nada, levou a governação até às mãos do Cavaco), como Primeiro Ministro, exactamente quando os “salários em atraso” se tornaram quase prática patronal corrente neste país. E, curiosamente, com especial incidência no distrito de ... Setúbal.

Discordo, caríssimo. O que se passa no Setúbal é uma vergonha de todo o tamanho. Uma das maiores vergonhas no futebol português. Com o “Presidente” a arrecadar certinhos e garantidos uns milhares de euros por mês, enquanto os que jogam vivem da esperança de virem a receber o que lhes é devido, é uma sobre-exploração iníqua. E, por favor, não se chame profissionalismo à vontade de cumprir, ultrapassando-se, para que lhe seja pago o que foi contratado. Isso é, quando muito, a força do desespero de cumprirem tanto que leve outros a cumprirem o mínimo, o devido. E o meu caro tira o chapéu a esta força anímica e associal?

O Eugénio convida “quem duvidar que se mostre melhor”. Eu digo-lhe: profissionalismo é cumprir os compromissos, ser profissional, sem permitir que “outros”, à sua custa, não o sejam. Abdicar ou interromper usufruto dos seus direitos legítimos, esgatanhando-se no seu mister, é cultura de escravo, não de profissionais e de homens livres.

Não tenho nada contra o Setúbal ser, até, Campeão. Que o seja, pelo menos para alegria de tantos, incluindo pessoas que estimo (o Eugénio por causa do “profissionalismo” dos sadinos e o Carlos Gil que está ansioso de ver um pequenino como Campeão). Mas será uma desgraça, como símbolo e exemplo, que o seja em resultado da energia da iniquidade. E não podemos esquecer que o futebol é exemplo condutor da nossa cultura socializada. Pelos vistos, a Mário Soares tudo se perdoa, até as malandrices que fez. Ele é Fixe e Super, até e quando convém. Mas não se “soarize”, no seu pior, os restos deste País, incluindo o futebol. Já basta o que basta.

João Tunes

segunda-feira, dezembro 05, 2005 6:53:00 da tarde  
Blogger Carlos Gil said...

:-)
Mais uma vez salvo pelo gongo! de que descompostura que me safei em não ter respondido em tempo útil ao outro comentário! :-))
'Comeu-as' o Eugénio, olha aguenta-te à bronka que ele veio com a gáspia toda! :-)
E informo com devida antecedêmcicia que os próximos posts não falam de futebol nem da gripe das aves, coisas assim dadas a levar com a marreta!... (sem azedume ó João, mas, porra! tu quando engatas que saiam da frente!...) Vou falar de coisinhas assim pacíficas como a Ota e a corrupção estatal, até estou a gantar peito para meter um conto de Natal...
Ao intervalo: 3-3, e o árbitro já encomendou testamento; pormenorizando para clarificar: nem o meu Belenenses desce de divisão nem o teu Benfica é campeão. Porque nenhum merece.

segunda-feira, dezembro 05, 2005 7:29:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Tenho de, há muito, a ideia que o Carlos Gil é o que, carinhosamente, se pode chamar de “bom malandro” (e, por isso, acho imensa graça quando leio os seus amigos mais chegados, a quem não chego aos calcanhares, tratarem-no amistosamente por “Carlucci”...). Com os seus quês como qualquer um. O melhor do Gil sabe-se, está escrito (além disso, só os seus amores). O pior do carlso é ele armar-se em mufana ou mangusso, conforme lhe convém e tendo em conta as paisagens auditórias, arregalando os olhos como ingénuo solicitador que só trata de derramas de latitas, como se, quem o conhece, o fosse tomar por uma pitinha debutante. Mas é um gajo bom, porreiro e sensível. E de talento! Mais não se podendo exigir, a não ser agradecer a deus a sua companhia dialéctica, até nos afectos.

Ele sabe, oh se sabe, como sabe o estimado Eugénio (olha quem, logo um académico!), que, em Portugal, no republicano ou no monárquico, o futebol é, também (e esse é o seu ethos cultural), uma enorme, útil, prática e conveniente metáfora (sobretudo pela sua abrangência, a qual nos permite comunicar para quase todos os públicos).

Ora! Depois da “setubalite” que lhes deu, querem recolher ao balneário com o equipamento sequinho de suor e de chuva. Sem querer prolongar a polémica, digo-vos claramente: no futebol ou onde quer que seja, eu não admiro escravos motivados pela sua escravidão, transformando grilhetas em energia sublimadora ao serviço de um qualquer Negreiro! Abaixo o Setúbal! Viva o Braga! Ou, até, o Nacional!(com o devido respeito para com os salmonetes). E ... Abraço cordial e desportivo.

João Tunes

segunda-feira, dezembro 05, 2005 10:56:00 da tarde  

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